Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, se pronunciou nesta quinta-feira (14) sobre as explosões ocorridas na área central de Brasília na noite de quarta-feira (13), afirmando que os incidentes indicam que grupos extremistas responsáveis por atos similares em anos anteriores ainda estão ativos.
“Quero fazer um registro da gravidade dessa situação que nós enfrentamos ontem. Que apontam que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica. Não só a Polícia Federal, mas todo o sistema da Justiça Federal. Entendemos que o episódio de ontem não é um fato isolado, mas conectado com várias outras ações”, afirmou Rodrigues.
As investigações sobre as explosões, que inicialmente estavam sob responsabilidade da Polícia Civil do Distrito Federal, devem agora ser conduzidas pela Polícia Federal em conjunto com o Supremo Tribunal Federal (STF). O caso está sendo tratado sob a ótica de possíveis atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito, além de possíveis atos terroristas.
“Determinei a instauração do inquérito policial e o encaminhamento para a Suprema Corte em razão das hipóteses iniciais de atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito. E também, de atos terroristas. Estamos tratando o caso sob essas duas vertentes”, destacou o diretor-geral da Polícia Federal.
O episódio resultou na morte de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o “Tio França”, que detonou os explosivos. Momentos antes, outras explosões haviam ocorrido no veículo de Francisco Wanderley, estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados, onde o incidente teve início.