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Na manhã desta quarta-feira (12), a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu a mãe e o padrasto de um bebê de apenas 11 meses, no Hospital Federal da Lagoa, Zona Sul da cidade. O casal é acusado de agredir a criança, que estava internada na UTI da unidade médica em estado grave. O homem, suspeito de ser o autor das agressões, foi preso por tortura e tentativa de homicídio, enquanto a mãe foi detida por omissão.
O caso foi investigado após a internação do bebê no Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, no dia 27 de fevereiro. A direção da unidade acionou a 15ª DP (Gávea), suspeitando de maus-tratos. A criança foi transferida para o Hospital Federal da Lagoa após sofrer uma parada cardíaca e passar por um quadro crítico, incluindo múltiplas fraturas e lesões internas.
Segundo médicos, as lesões do bebê, como costelas quebradas, laceração hepática e hematomas nas costas, não condizem com a versão de uma simples queda da banheira, como alegado pela mãe e o padrasto. Durante o período de investigação, vizinhos do casal relataram episódios frequentes de choros intensos e brigas em casa, além de gravações de áudio nas quais se ouvem discussões violentas.
Com base nos depoimentos e laudos médicos, a polícia concluiu que a criança foi vítima de tortura e tentativa de homicídio. A prisão preventiva do casal foi solicitada pela Polícia Civil e acatada pela Justiça, que determinou que eles respondessem pelos crimes de tortura e tentativa de homicídio.
Após a alta hospitalar, a criança foi encaminhada ao Conselho Tutelar, onde receberá acompanhamento especializado. A investigação segue em andamento, enquanto o casal permanece preso à disposição da Justiça.
