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Por Arthur Virgílio
O Conselho de Política Monetária rebaixa a taxa SELIC em 0,25% e OS JUROS BÁSICOS BRASILEIROS descem para 10%. 81% do mercado apostava em corte de 0,5%.
como vinha ocorrendo; 17% apostava em corte de 0,25% e assim que aconteceu. E 2%, entre os quais, A. Ricardo e eu, entendemos que não deveria ter ocorrido corte nenhum.
Pois bem: preferimos perder a resposta e nos mantermos fiéis á Macroeconomia por uma razão bem lógica e simples: QUEM DEVERIA TER DADO O TOM DESSA ORQUESTRA DE VARIÁVEIS QUE INFLUENCIARAM A DECISÃO DO COPOM ERA, PRECISAMENTE, O ESCANDALOSO DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS!
O BRASIL ESTÁ SEM RUMO. NÃO IRÁ A LUGAR NENHUM, EM FUNÇÃO DA INCAPACIDADE DE LER SUA PRÓPRIA ECONOMIA.
Esse “abrandamento” falso de O,5% é remédio para, no máximo, estancar uma dor de dente.
Isso é brincadeira de péssimo gosto, que abre espaço para a inflação e para a desorganização e desmoralização da TAXA SELIC.
Sobre o autor
Diplomata, foi por 20 anos deputado federal e senador, líder por duas vezes do governo Fernando Henrique, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, líder das oposições no Senado por oito anos seguidos e três vezes prefeito de Manaus a capital do Amazonas.