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No final da manhã desta segunda-feira (20), a Polícia Civil de Santos (SP) encontrou o corpo do soldado da Polícia Militar (PM) Luca Angerami, de 21 anos, que desapareceu no dia 14 de abril. De acordo com a polícia local, o corpo enrolado em uma lona e estava com as mãos amarradas.
O encontro aconteceu na Rua Gerson Maturani, na Vila Baiana, no Guarujá, mesma região onde o policial militar foi visto pela última vez.
O rosto da vítima, de acordo com policiais que participam da operação, está desfigurado. Porém, uma tatuagem no braço esquerdo de Luca teria ajudado na identificação.
Em entrevista ao site Metrópoles, Renzo Angerami afirmou que não tinha sido comunicado oficialmente sobre o encontro do corpo, mas já sabia que era Luca. “Acharam meu filho”, disse emocionado ao portal.
O desaparecimento de Luca Angerami já era tratado como homicídio. No fim de abril, o delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, afirmou que o soldado foi “executado covardemente por criminosos integrantes do PCC”.
A Polícia Civil local suspeita que Luca Angerami tenha sido sequestrado na saída de uma adega na Vila Santo Antônio, durante a madrugada de 14 de abril, e levado para o Morro da Vila Baiana. Imagens de uma câmera de segurança capturaram Luca Angerami caminhando ao lado de um suspeito próximo a um ponto de venda de drogas.
No dia do desaparecimento, um homem de 36 anos foi preso após confessar envolvimento no sequestro e execução do PM Angerami. Segundo ele, o corpo foi jogado da ponte do Mar Pequeno, em São Vicente. No entanto, a Polícia Civil encontrou várias inconsistências em seu depoimento.
Semanas depois, o Ministério Público de São Paulo denunciou o homem por tentar prejudicar as investigações.
