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O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado neste domingo (1º/9) pela TV Gazeta e pelo canal MyNews, foi marcado por trocas de ofensas e provocações entre o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e seu adversário, Pablo Marçal (PRTB). Logo no início do encontro, Nunes chamou Marçal de “Tchutchuca do PCC” e “Pablito”, em uma referência provocativa ao traficante colombiano Pablo Escobar.
A discussão esquentou quando Nunes questionou Marçal sobre sua condenação por furto qualificado. “Como você pensa em lidar com a segurança pública com esse histórico tão complicado?”, indagou o prefeito.
Marçal, por sua vez, respondeu com ironia, chamando Nunes de “bananinha” e acusando-o de esconder seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “Você está desesperado porque a sua campanha desintegrou. Como é ter o Bolsonaro como amante? Você tem um amante, que gosta muito dele, e precisa esconder ele do povo”, disparou Marçal.
Na réplica, Nunes contra-atacou: “Pablito, bananinha é o que você comeu na cadeia. Tchuchuca do PCC”, disse o prefeito, referindo-se à prisão de Marçal por envolvimento em fraudes. “Quem foi preso porque entrou na conta das pessoas para subtrair dinheiro de aposentados e humildes foi você. Foi condenado e preso”.
Marçal tentou minimizar a associação de seu nome ao PCC com uma nova estratégia de comunicação em suas redes sociais. “Sabe o que é PCC? São Patriotas Contra Comunistas”, respondeu, em tom de desafio.
O debate, que reuniu os cinco principais candidatos à Prefeitura de São Paulo—Guilherme Boulos (PSol), Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB), José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB)—, foi permeado por momentos de tensão e ataques pessoais, refletindo o clima acirrado da campanha eleitoral na capital paulista.
