São Paulo

São Paulo é a metrópole com pior qualidade do ar do mundo pelo 2º dia seguido

Foto: Gianlucca C Gattai

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Nesta terça-feira (10), São Paulo registrou pela 2ª vez consecutiva a pior qualidade do ar do mundo, de acordo com o site de monitoramento IQAir. Nas primeiras horas da manhã, a capital paulista ocupava o primeiro lugar no ranking das cidades mais poluídas, com um índice de qualidade do ar de 162 — quanto maior o número, pior a qualidade do ar.

Esse índice superou o registrado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e em Kinshasa, na República Democrática do Congo.

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A situação de poluição em São Paulo já se estende por alguns dias, com as cinzas das queimadas no Norte alterando a cor do céu. A cidade foi uma das piores do país em termos de qualidade do ar também no domingo e na segunda-feira. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) relatou que, ao meio-dia de ontem, das 22 estações de medição na Grande São Paulo, 20 indicavam qualidade ruim (11) ou muito ruim (9).

A seca que afeta grandes rios como o Madeira e o Paraguai também impacta São Paulo: o rio Pinheiros, que atravessa a cidade, está verde devido à redução do fluxo de água dos seus afluentes. Desde o início do outono, que marca o período mais seco da região, o nível de abastecimento nos reservatórios da Sabesp caiu drasticamente, com três dos sete reservatórios apresentando menos da metade da capacidade.

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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 159.411 focos de incêndio de janeiro até ontem, um aumento de 100% em relação ao mesmo período de 2023. Apesar de a maioria dos incêndios estar concentrada na Amazônia (52%) e no Cerrado (33%), a fumaça atingiu 60% do território nacional no último final de semana.

Os estados com mais focos de incêndio neste ano são os mesmos de 2023: Mato Grosso, Pará e Amazonas. Enquanto o Pará liderava em quantidade de focos no ano passado, a intensidade do fogo aumentou consideravelmente. A fumaça das queimadas se espalhou por grande parte do país, incluindo o Sul e o Sudeste, e também afetou países vizinhos como Peru, Colômbia e Equador.

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