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Na noite da última sexta-feira (11), São Paulo enfrentou uma tempestade severa que resultou na morte de pelo menos sete pessoas, segundo o último boletim da Defesa Civil estadual. As fatalidades foram registradas em diferentes municípios, incluindo Bauru (3), São Paulo (1), Cotia (2) e Diadema (1).
O fenômeno climático, que afetou tanto a Grande São Paulo quanto o interior do estado, causou estragos significativos em 98 cidades. A Defesa Civil relatou que a tempestade trouxe a maior rajada de vento já registrada na região metropolitana, alcançando impressionantes 107,6 km/h. A força do vento resultou em interrupções no fornecimento de energia e água, afetando milhões de pessoas.
De acordo com a empresa Enel, cerca de 1,6 milhão de clientes ficaram sem energia elétrica a partir das 20 horas do dia anterior. A Sabesp, responsável pelo abastecimento de água, também indicou problemas em várias áreas, incluindo a capital, São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André, Carapicuíba, Mauá, Cotia e Barueri.
O desabamento de um muro no bairro Parque Paulista, em Bauru, foi o incidente mais trágico da noite. Três pessoas, incluindo duas adultos e uma criança, perderam a vida no local. Infelizmente, um cachorro da família também foi atingido e não sobreviveu.
Em Diadema, a queda de uma árvore durante o vendaval resultou na morte de uma pessoa, enquanto um incidente semelhante na Zona Sul de São Paulo, no bairro Campo Limpo, causou outra fatalidade devido à mesma causa. Além das mortes, três pessoas ficaram gravemente feridas em Cotia após um muro desabar sobre elas. Elas foram rapidamente resgatadas e levadas ao hospital, onde permanecem em estado crítico.
O vendaval, que registrou ventos de até 107 km/h na Zona Sul, é o mais forte já documentado pela Defesa Civil. Anteriormente, a maior rajada havia sido em 3 de novembro de 2023, quando os ventos atingiram 103,7 km/h na Região Metropolitana de São Paulo.