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São Paulo – Após a forte chuva e o vendaval que causaram um apagão e caos na capital paulista na última sexta-feira (11), a previsão é de que a cidade enfrente um novo temporal nesta semana. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva deve começar a cair na quarta-feira (16) e pode ser acompanhada de rajadas de vento a partir de sexta-feira (18).
Entre quarta e domingo, a cidade deverá ter um céu nublado e pancadas de chuvas isoladas. Para quinta-feira (17), a previsão indica chuvisco, mas a chuva deverá ganhar força novamente na sexta. No sábado (19), há possibilidade de trovoadas, com ventos de intensidade moderada.
As cidades vizinhas também devem ser afetadas. Regiões como Taubaté, Sorocaba e Campos do Jordão poderão registrar chuvas mais intensas, enquanto Taboão da Serra, uma das áreas impactadas pela tempestade da última semana, também enfrentará tempo encoberto e períodos de chuvas isoladas.
O Inmet emitiu um alerta de “perigo potencial” de tempestade para diversas cidades do Sudeste, incluindo Campinas, Vale do Paraíba e a Região Metropolitana de São Paulo, além de partes do Rio de Janeiro e Minas Gerais. As localidades afetadas devem receber entre 20 e 50 milímetros de chuva, com ventos entre 40 e 60 km/h, e existe a possibilidade de queda de granizo.
Chuva e Calor em Outros Estados
O Centro-Oeste também está em alerta devido à previsão de chuvas intensas. Goiânia, por exemplo, deve enfrentar fortes chuvas e trovoadas pelos próximos dias. Brasília, após um longo período de estiagem, também poderá receber chuvas, mas em menor intensidade.
No Nordeste, a Bahia deve registrar dias chuvosos, especialmente em Salvador, enquanto outras capitais da região enfrentarão tempo encoberto, com chuvas isoladas.
No Norte, as temperaturas devem permanecer elevadas, com Porto Velho alcançando 36ºC nesta quarta e Boa Vista até 38ºC. Já no Sul, cidades como Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre devem ter um tempo encoberto, com máximas de 28, 25 e 25ºC, respectivamente.
Consequências da Tempestade Anterior
Os ventos da tempestade anterior, que superaram 107 km/h, foram os mais fortes registrados em quase 30 anos, conforme dados da Defesa Civil. As regiões oeste e sul da cidade foram as mais afetadas, resultando em pelo menos sete mortes até o momento.
Mais de quatro dias após a tempestade, cerca de 100 mil imóveis ainda permanecem sem energia elétrica, segundo boletim da Enel. A empresa relatou aproximadamente 7,6 mil ocorrências ativas e não forneceu um cronograma claro para o restabelecimento completo da energia elétrica, levando a frustração dos clientes que buscam informações sobre a situação.
