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Na manhã desta sexta-feira (25), centenas de trabalhadores continuam a enfrentar uma fila quilométrica na Liberdade, no centro de São Paulo, para entregar uma carta de oposição ao desconto da contribuição sindical de 2% do salário. O tumulto teve início após uma série de problemas técnicos no site do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa).
Na manhã de hoje, muitos profissionais relataram que, após a confusão gerada na quinta-feira (24), o sindicato decidiu distribuir senhas para organizar o atendimento. Como resultado, surgiram duas filas: uma de pessoas com senha e outra que se estendia por quase cinco quarteirões, composta por aqueles que não conseguiram garantir a documentação.
Embora o Sitraemfa tenha afirmado que o site estava operando normalmente, trabalhadores insistem que ainda enfrentam dificuldades ao tentar cadastrar suas cartas de oposição online. O sindicato havia estabelecido que os documentos poderiam ser apresentados presencialmente na sede ou enviados pelo site entre segunda (21) e sexta (25). Contudo, muitos optaram pela entrega presencial após o site apresentar falhas na quarta-feira, resultando em longas esperas desde o início da semana.
A situação se agravou na quinta-feira (24), quando um tumulto foi registrado na porta da sede do sindicato, com trabalhadores tentando acessar o local. Para controlar a situação, a segurança do sindicato tentou fechar os portões, o que gerou revolta entre os presentes. A Polícia Militar foi acionada para intervir e monitorar o local.
Em uma nota, o Sitraemfa informou que o prédio sofreu uma tentativa de invasão e ressaltou que representa 40 mil trabalhadores na capital e no interior do estado. A alta demanda por atendimento foi citada como um dos fatores que contribuíram para a lentidão do site e o congestionamento no local.
O atendimento dos trabalhadores que aguardavam na fila foi concluído por volta das 18h, mas a tensão ainda é palpável entre aqueles que buscam garantir seus direitos de oposição à contribuição sindical. A situação evidencia as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores em um momento crucial de suas relações com o sindicato.