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O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo decidiu aceitar a proposta do governo estadual e cancelou a greve que estava prevista para começar na próxima segunda-feira (27). A decisão foi tomada em assembleia virtual realizada na noite de quinta-feira (22), com participação expressiva da categoria.
Dos 2.774 trabalhadores que votaram, 79,16% foram favoráveis ao acordo proposto pelo governo de São Paulo, enquanto 18,71% rejeitaram a proposta e 2,13% se abstiveram.
A greve havia sido convocada em protesto contra os planos de privatização do Metrô e por reivindicações salariais. Com o novo acordo, o governo estadual se comprometeu a renovar a convenção coletiva por dois anos e atendeu parte das demandas da categoria, incluindo:
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Reajuste salarial de 5,01%, sendo 4,1% pagos imediatamente e 1% destinado a evitar aumento no plano de saúde;
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Abono salarial de R$ 2,5 mil em 2025 e mais R$ 2,5 mil divididos em duas parcelas em 2026;
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Pagamento dos “steps” em julho para os 33 técnicos que ainda não haviam sido contemplados;
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Fim da exigência de laudo médico pericial anual.
Apesar de ter aceitado a proposta, o sindicato reforçou que seguirá mobilizado contra o processo de privatização do Metrô. Em nota, a entidade criticou a política de concessões e destacou a mobilização da categoria: “As privatizações dão errado em qualquer lugar do Brasil e do mundo. Por que os governantes continuam bancando essa política? A nova sede cheia mostrou que a categoria é forte e que não vai ser fácil para o governo Tarcísio privatizar o Metrô”.
