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Na manhã desta sexta-feira (10), a Justiça do Reino Unido aprovou um pedido de recurso dos Estados Unidos (EUA) para a extradição de Julian Assange, fundador do WikiLeaks.
O australiano enfrenta, no país americano, ao menos 18 acusações criminais, incluindo uma violação da lei de espionagem, e conspiração para invadir computadores do governo.
Os EUA vêm tentando apresentar garantias à Justiça britânica sobre o tratamento que Assange receberia caso fosse entregue ao governo americano.
Em nota logo após o anúncio desta sexta, a noiva de Assange disse que sua equipe jurídica vai recorrer “assim que possível” contra a decisão do tribunal de Londres.
De acordo com o advogado que representa os EUA, Assange não será submetido a medidas especiais nem ficará detido no centro penitenciário de altíssima segurança ADX Florence, no Colorado.
Os americanos pedem a extradição de Julian Assange por conta de um vazamento em massa de documentos confidenciais – divulgados na plataforma WikiLeaks.
James Lewis, advogado representante do governo americano, garantiu que Assange receberá os cuidados médicos necessários e poderá solicitar cumprir sua pena na Austrália, seu país de origem.