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A cantora colombiana Shakira rejeitou o acordo oferecido pelo Ministério Público na Espanha para evitar ser julgada por quatro crimes contra a Fazenda Pública e decidiu ir a julgamento por suposta fraude fiscal, uma vez que confia “plenamente” em sua inocência.
Conforme noticiado nesta quarta-feira (27) pela agência de comunicação da artista, sua equipe jurídica conversou com o Ministério Público de Barcelona (nordeste) para chegar a um acordo que reduzisse a pena que poderia corresponder a ela, mas decidiu rejeitar a última oferta do ministério público.
Em comunicado, Shakira garante que optou por “deixar a questão nas mãos da lei, com a tranquilidade e a confiança de que a justiça lhe dará razão” .
Apesar de acusação e defesa não terem chegado a um acordo de conformidade, a cantora ainda pode ou não concordar com o Ministério Público até o dia do julgamento.
A sua vontade sempre foi avançar no processo penal, sem se conformar com a redução da pena que lhe poderia corresponder, sublinha o comunicado.
Para a cantora, este caso “constitui uma total afronta” aos seus direitos, uma vez que sempre demonstrou “uma conduta impecável, como pessoa e contribuinte, e plena disponibilidade para resolver qualquer divergência desde o início, mesmo antes do processo penal”.
“Ainda discordando” dos critérios de sua equipe jurídica sobre a suposta fraude fiscal, a artista devolveu 17,4 milhões de dólares ao Tesouro espanhol, o valor supostamente fraudado acrescido de juros, e “há muitos anos não há dívidas pendentes”, lembra.
Shakira lamenta que “nunca” em nenhum outro país ela tenha encontrado uma “perseguição tão irracional e feroz”, “nem um uso tão óbvio da mídia e pressão de reputação como mecanismo de cobrança”.
O Tesouro espanhol reivindicou cerca de 14,7 milhões de dólares ao ver indícios de que em 2012 a cantora já residia na Espanha e era obrigada a pagar impostos neste país desde então, mas alegadamente escondia rendimentos através de uma rede sediada em paraísos fiscais.
A artista já pagou esses 14,7 milhões de dólares e mais três de juros, o que não a impede de ir a julgamento por suposta fraude fiscal entre 2012 e 2014.