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Titi Müller está sob uma liminar que a proíbe de falar do ex-marido, Tomás Bertoni, e de sua família nas redes sociais. O caso se tornou público na semana passada, em entrevista ao videocast “Desculpa Alguma Coisa”, do Uol.
Titi e Tomás foram casados por dois anos e são pais de Benjamim, de 3.
“Tem uma liminar que meu ex-marido pediu, pra que eu não citasse ele —e pessoas da família dele— em rede social sob multa. Então isso é absolutamente inconstitucional. Enfim, eu estou aí sob mordaça”, disse Titi.
Segundo o post no Instagram de Titi, há sete ações ocorrendo na Justiça entre as partes.
“Com 15 anos de uma carreira que engloba as mais diversas temáticas contemporâneas na TV e nas redes sociais, de comportamento e política a música e viagens, Titi está tolhida de abordar publicamente o assunto mais presente e relevante em sua vida atual: a maternidade. Uma violação de direito que extrapola sua condição de comunicadora e atinge a todas as mulheres e mães”, afirma a nota.
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Tomás Bertoni também se pronunciou no Instagram.
“O processo de separação de um casal com filho jamais deveria ser espetacularizado. Términos de ciclos e acertos de rotinas podem ser complexos, mas jamais deveriam se sobrepor à privacidade e à boa relação do pai e da mãe com o próprio filho. Ante de mais nada, é desrespeitoso com ele. Dito isso, desde o início do processo de separação, mesmo diante de ataques e retaliações feitos nas esferas públicas e privadas, optei pelo caminho da conversa e do alinhamento de forma pessoal e no particular. Hoje, por falta de acesso ao processo completo, que está correndo sob segredo de justiça, a reportagem veiculada na GloboNews sobre a minha relação com Titi e o nosso filho levou o debate para um campo de suposições, caindo em um lugar que não confere com a veracidade dos fatos e do caso. A própria investigação tem demonstrado, em todas as etapas, que as alegações de violência não correspondem à verdade”, iniciou Tomás.
“Sou plenamente presente na rotina do nosso filho em todas as frentes e esferas, do âmbito escolar a consultas médicas, de passeios a viagens, algo que faço com amore e tenho prioridade (e não por alguma determinação judicial ou combinado). Todas as medida judiciais foram tomadas após muitas tentativas de boa convivência e diálogo com Titi. A ação cível – confirmada em duas instâncias – não impede manifestações sobre a maternidade, nem de forma alguma a silencia de nada, apenas impede ataques a mim e minha família e, principalmente, busca proteger minha paternidade”.
“No processo de separação, comportamentos inadmissíveis por parte da Titi, que foram de chantagem, ameaças e agressões à invasão de propriedade, colocando em risco a integridade física de pessoas próximas, acabaram tornando o caminho judicial como o único possível para garantir um meio, no mínimo, pacífico para que a paternidade e a maternidade sejam exercidas em prol da criança e não em prol de curtidas, compartilhamentos e engajamento. O único objetivo é o crescimento saudável do nosso filho. Em breve e no devido tempo, devo falar mais sobre”, complementou.