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O Facebook comunicou nesta segunda-feira (23) que retirou de circulação 140 mil publicações, que a empresa classifica como “falsas ou deturpadas” sobre as eleições municipais deste ano no Brasil, que tiveram o primeiro turno de votação no último dia 15.
Em nota, a rede social disse que os conteúdos violavam a política adotada contra interferência no processo eleitoral com publicações que poderiam desencorajar eleitores de votar, como, por exemplo, informações erradas sobre horários de votação, tanto no Facebook quanto no Instagram, que também pertence à empresa.
O Facebook informou ainda que rejeitou a submissão de 250 mil anúncios políticos em seus conteúdos pagos que não continham a informação de que eram propaganda eleitoral e quem estava pagando pela inserção.
“Desde agosto, qualquer pessoa ou organização que quiser fazer publicidade sobre política ou eleições no país precisa passar por um processo de autorização, confirmando sua identidade e residência no Brasil”, informou a empresa.
Levantamento feito pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas mostrou que a circulação de informações falsas sobre eleições no Facebook e no Youtube este ano foi a segunda maior entre as quatro eleições analisadas – 2014, 2016, 2018 e 2020 -, perdendo apenas para as eleições presidenciais de 2018.
Mas, enquanto nos outros anos o pico das publicações acontecia nos meses de outubro, em que a eleição de fato acontecia, em 2020 o pico aconteceu em setembro e caiu significativamente em outubro e novembro.
*Reuters