Ciência e Tecnologia

Covid-19: vacina brasileira está pronta para testes em humanos

Foto: andriano.cz/Shutterstock

Uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está pronta para começar a ser testada em humanos. Resultados dos experimentos com animais acabam de ser divulgados na revista Nature Communications.

Chamado de SpiN-TEC, a vacina teve bons resultados em fases pré-clínicas, com camundongos, que apresentaram segurança e indução das células de defesa T contra o novo coronavírus, inclusive em relação à variante Ômicron.

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Os cientistas já receberam autorização da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) para começar o ensaio clínico e aguardam, agora, o sinal verde da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Os testes de fase 1 e 2 – para avaliar a segurança em humanos e a capacidade de induzir a resposta imune – serão feitos na Faculdade de Medicina da UFMG, sob a coordenação dos professores Helton Santiago e Jorge Pinto. O objetivo é imunizar pessoas previamente vacinados contra a Covid-19 (que tenham recebido qualquer um dos imunizantes disponíveis no Brasil há no mínimo seis meses).

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“Já entregamos à Anvisa toda a documentação necessária. A expectativa é que a resposta saia nas próximas semanas. Estamos prontos para começar”, relata à Agência Fapesp Ricardo Tostes Gazzinelli, coordenador do Centro de Tecnologia de Vacinas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e pesquisador sênior da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

 

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“Já temos o lote clínico e concluímos todos os testes necessários para obter a aprovação na Anvisa. Por isso, temos a esperança de começar o ensaio clínico em meados de setembro”, diz o pesquisador, em comunicado, e complementa: “Será uma dose de reforço. Os voluntários do grupo-controle vão receber a vacina da AstraZeneca. Depois vamos comparar a produção de anticorpos neutralizantes, anticorpos totais contra o Sars-CoV-2 (vírus causador da Covid-19) e a resposta de linfócitos T (células de defesa). A expectativa é que a nossa formulação induza uma resposta celular ainda mais forte (que a da AstraZeneca)”.

 

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