A Space Solar deseja comissionar uma estação de energia de 2.000 toneladas no espaço – que seria a primeira do seu tipo – e alimentar mais de um milhão de residências até a década de 2030. A empresa sediada em Oxfordshire deseja colher luz solar constante, mais próxima da fonte. Dessa forma, ela pode coletar energia solar fora da cobertura de nuvens, que pode bloquear a luz e prejudicar a produção de energia na Terra. É por isso que os painéis solares captam aproximadamente 13 vezes mais energia no espaço do que no solo.
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“Esta é uma inovação mundial. Você pode obter energia constante o tempo todo”, disse Martin Soltau, fundador da empresa, à Sky News. Embora parte da energia inevitavelmente se perca na jornada de volta à Terra, ainda supera a geração solar ao nível do solo.
O sistema, uma vez estabelecido, também ajudará a reduzir a dependência da rede em energia nuclear e turbinas a gás, o que, por sua vez, reduziria a quantidade de resíduos radioativos e dióxido de carbono produzidos. E, segundo Soltau, até economizará dinheiro para os lares em suas contas de energia. “A razão pela qual o governo está tão empolgado com a perspectiva da energia solar baseada no espaço é que não apenas é muito capaz, ajudando a tornar todo o sistema de energia mais eficiente, mas o custo (da eletricidade) é cerca de um quarto do nuclear”, acrescentou Soltau.
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A empresa não está sozinha em querer levar a produção de energia para fora da Terra. A Rolls-Royce apresentou planos há vários anos para um reator nuclear na Lua, que espera ajudar a alimentar bases permanentes na superfície lunar até 2030.