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Na quinta-feira (09), o Centro de Previsão de Clima Espacial dos Estados Unidos emitiu um alerta significativo: uma tempestade solar de grande magnitude, a mais intensa em duas décadas, está prevista para atingir o planeta Terra.
Esta ejeção de massa geomagnética, prevista para esta sexta-feira (10), pode resultar em interferências e interrupções nos serviços elétricos e nas redes GPS.
A gravidade da situação é destacada pelo aumento do nível de alerta para G4, o segundo mais alto na escala, devido à possibilidade de condições de tempestade geomagnética persistirem durante o fim de semana.
O surgimento de um grande aglomerado de manchas solares tem desencadeado múltiplas erupções solares, variando de moderadas a fortes, desde a última quarta-feira. Pelo menos cinco dessas erupções estão associadas a ejeções de massa coronal direcionadas para a Terra.
Essas tempestades geomagnéticas são desencadeadas quando os ventos solares penetram no ambiente espacial terrestre, impulsionando partículas em direção ao planeta e causando perturbações magnéticas, que se manifestam, por exemplo, nas auroras boreais. Dependendo da intensidade, esses eventos também podem interromper as telecomunicações.
Peter Becker, pesquisador da Universidade George Manson e do Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos, alerta que o atual ciclo solar pode intensificar e atingir seu pico em 2024. Há uma probabilidade de cerca de 10% de que algo significativo ocorra na próxima década, podendo até mesmo afetar a infraestrutura da internet.
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) emitiu o alerta na noite de quinta-feira, marcando o primeiro aviso deste nível desde 2005, quando a Terra foi impactada pelos níveis mais altos de radiação solar em meio século.
A tempestade iminente é motivo de preocupação, já que sua intensidade poderia potencialmente perturbar redes elétricas, satélites GPS e comunicações.
