Curiosidades

Estudo revela como o cérebro responde ao ritmo musical, desencadeando a vontade de dançar

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Um trio de neurocientistas da Université Aix Marseille, na França, em colaboração com um colega psicólogo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, descobriu o que acredita ser o mecanismo no cérebro que controla o desejo de dançar provocado pela música. Em seu estudo, publicado na revista Science Advances, o grupo conduziu três tipos diferentes de estudos para explorar a reação do cérebro à música e o subsequente desejo de dançar.

Para entender melhor a resposta do cérebro à música, a equipe de pesquisa focou tanto na sincopação quanto no ritmo – a sincopação compreende batidas não acentuadas que ocorrem em lugares surpreendentes em uma melodia. O ritmo é o ritmo com que a música é tocada, dividido em unidades de tempo uniformes.

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Os pesquisadores recrutaram 60 voluntários adultos que ouviram 12 melodias com diferentes graus de sincopação e pediram que avaliassem cada uma com base no desejo de levantar e dançar. Eles descobriram que as melodias com um grau médio de sincopação causaram o maior desejo de dançar.

Em seguida, os pesquisadores recrutaram 29 adultos que usaram capacetes que permitiam a magnetoencefalografia enquanto ouviam diferentes tipos de música. Os pesquisadores descobriram que o córtex auditivo se concentrava principalmente no ritmo, enquanto a via auditiva dorsal parecia corresponder o ritmo ao ritmo. Isso, os pesquisadores sugerem, indica que o desejo de dançar provocado pela música provavelmente acontece dentro dessa via, a partir da qual é então passado para áreas motoras que agem no impulso.

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Em seguida, os pesquisadores modelaram seus resultados usando relações quadráticas, descobrindo que ao ouvir níveis médios de sincopação, o cérebro está em um ponto em que ainda pode extrair as batidas periódicas da melodia – em níveis mais altos, ele ficaria sobrecarregado.

Os pesquisadores sugerem que seu trabalho mostra cumulativamente que o desejo repentino de dançar provocado pela música com uma quantidade média de sincopação é uma tentativa do cérebro de antecipar batidas entre a sincopação – isso faz com que o corpo literalmente se incline para frente repetidamente.

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