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O presidente Jair Bolsonaro afirmou não ter participado da decisão de mudar de São Paulo para o Rio de Janeiro o Grande Prêmio (GP) do Brasil da Fórmula 1 (F1). Bolsonaro afirmou que não quer alimentar rivalidades entre Rio e São Paulo e que a mudança foi uma decisão dos responsáveis pela corrida.
Ontem (8), após um evento no Rio de Janeiro, ele anunciou a novidade.
“Fiquei sabendo que há negociação da ida da Fórmula 1 para o Rio de Janeiro. Eu não tive participação nenhuma nisso. A decisão é dos próprios organizadores que, inclusive, iam sair do Brasil. Em poucos meses vão construir essa pista de Fórmula 1, de modo que, ano que vem, teremos corrida no Rio. O que não pode é a Fórmula 1 sair do Brasil”, disse Bolsonaro em sua live, transmitida pelo Facebook na noite de hoje (9).
O presidente disse que, da mesma forma com que o Rio de Janeiro deixou de sediar a prova e agora voltará a recebê-la, São Paulo poderá receber a modalidade novamente no futuro. O GP Brasil foi disputado no Rio de Janeiro em 1978 e depois, entre 1981 e 1989, no Autódromo de Jacarepaguá, demolido em 2012 para construção do Parque Olímpico da Barra.
Durante o evento de ontem, o presidente também disse que não serão destinados recursos públicos para as obras. Ele acredita que a Fórmula 1 no Rio de Janeiro irá estimular o setor hoteleiro e aquecer o turismo da cidade, gerando cerca de 7 mil empregos diretos e indiretos. À tarde, pelo Twitter, o presidente informou que o nome do autódromo será Ayrton Senna.
A estimativa, segundo o prefeito Marcelo Crivella, é que as obras comecem em menos de dois meses. “Estamos lançando o edital. As empresas terão a oportunidade de apresentar suas propostas. Em 45 dias, vamos abrir os envelopes e a vencedora poderá começar as obras”, disse.