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O PSDB discute internamente a expulsão do deputado federal Aécio Neves (MG), que está na mira da Polícia Federal (PF). A alta cúpula do partido quer que o deputado e outros políticos ligados a sigla que são alvos de investigação da Operação Lava Jato, se licenciem do cargo até agosto.
O partido, que agora está o comando do ex-deputado federal Brun Araújo (PE), tem articulado para “mudar” a imagem da sigla, que tem entre os seus políticos mais influentes o governador de São Paulo, João Dória.
Doria nega publicamente, mas já pavimenta candidatura à sucessão presidencial em 2022. Por isso, seu grupo trabalha para afastar políticos investigados do partido, numa tentativa de “blindar” a sigla. A movimentação para expulsar Aécio inclui também outros investigados, como Beto Richa, ex-governador do Paraná.
Na semana passada, o deputado mineiro virou réu na Justiça Federal de São Paulo por corrupção e obstrução à Justiça, acusado de tentar atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato. O empresário Joesley Batista afirma ter pago propina de R$ 2 milhões ao deputado e sua irmã em 2017.