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A Polícia Federal (PF), solicitou à Justiça Federal, nesta quarta-feira (31), a suspensão da prisão temporária de Danilo Cristiano Marques, um dos suspeitos de envolvimento de hackear celulares de aproximadamente mil autoridades.
Danilo foi preso na Operação Spoofing e, na última terça-feira (30), teve a prisão temporária prorrogada até esta quinta (1º), entretanto, a PF defende que ele seja liberado antes do término do prazo. A decisão caberá ao juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília.
No pedido feito pelo delegado Luís Flávio Zampronha, a PF entende que Marques já prestou os esclarecimentos necessários para o momento e, por isso, manter o cárcere não é necessário. Porém, Zampronha pede que algumas medidas cautelares sejam tomadas em relação ao suspeito, como a proibição de contato com qualquer outro investigado e de sair de onde mora sem autorização judicial.
No primeiro depoimento, prestado na semana passada, Marques havia dito à PF que emprestou o nome para Walter Delgatti Neto, outro preso pela operação, usar em aluguel de imóvel e compra de dólares. Danilo também disse que emprestou a conta bancária. Os investigadores acreditam que Danilo Marques atuou como pessoa interposta de Walter, ou seja, como “testa de ferro” do amigo.
Nesta terça, data do segundo depoimento, os investigadores quiseram obter mais informações sobre chips de celular encontrados em buscas na casa dele. No depoimento, Danilo Marques disse que não conseguiu vendê-los, e que os chips estão vencidos.