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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu na noite desta quarta-feira (7) apurações de órgãos de investigação ou administrativos com o objetivo de verificar como jornalista Glenn Greenwald obteve mensagens publicadas pelo site “The Intercept Brasil”.
Mendes atendeu a pedido feito em ação do partido Rede Sustentabilidade para impedir investigações sobre o jornalista. Segundo o ministro, a decisão visa proteger o sigilo da fonte jornalística, assegurada pela Constituição.
O site publicou conversas atribuídas a procuradores da Operação Lava Jato e o então juiz federal Sergio Moro, atual ministro da Justiça.
O partido pediu que fossem suspensas quaisquer investigações contra o jornalista que eventualmente tivessem sido iniciadas em razão da divulgação das conversas, sob o argumento de que ferem a liberdade de imprensa.
“Com base nesses fundamentos, concedo, em parte, a medida cautelar pleiteada, apenas para determinar que as autoridades públicas e seus órgãos de apuração administrativa ou criminal abstenham-se de praticar atos que visem à responsabilização do jornalista Glenn Greenwald pela recepção, obtenção ou transmissão de informações publicadas em veículos de mídia, ante a proteção do sigilo constitucional da fonte jornalística”, decidiu o ministro.
O chefe da Polícia Federal, Maurício Valeixo, já havia negado que houvesse apuração em andamento sobre o jornalista.
Por G1