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Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, concedeu, na noite desta quarta-feira (11), habeas corpus aos empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita, ambos sócios da multinacional Oscar Iskin.
Ambos estavam presos preventivamente desde julho do ano passado.
Eles são investigados na Operação Ressonância, desdobramento da Lava Jato, que investiga crimes de corrupção e lavagem de capitais envolvendo contratos na área da saúde: “o esquema criminoso envolveu a participação de dezenas de empresas que, por meio de cartel, fraudaram, por décadas, procedimentos licitatórios, lesando a concorrência e superfaturando preços de insumos médicos”.
O advogado Marcelo Sedlmayer, de ambos, disse: “O Supremo reconheceu o constrangimento ilegal pelo excesso de prazo, eis que após um ano da deflagração da operação, sequer iniciou-se a instrução criminal”.