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A sinalização de Jair Bolsonaro de que poderá vetar o fundo eleitoral de 2 bilhões de reais proposto pelo próprio presidente e aprovado pelo Congresso acendeu o alerta entre lideranças partidárias. A preocupação é com a capacidade real dos partidos de derrubarem o eventual veto.
Líderes partidários lembram, nos bastidores, que o destaque que manteve o fundão em 2 bilhões foi aprovado na Câmara por 242 votos a 167. Esse número é menor do que os 257 votos que deputados precisarão para derrubar eventual veto de Bolsonaro ao tema.
Ao deixar o Palácio da Alvorada na quarta-feira, 18, o presidente perguntou a um grupo de apoiadores se deveria sancionar ou vetar esse valor e afirmou que não ajudará quem “quer fazer material de campanha caro”, mencionando que PT e PSL terão direito a altas quantias.
Após a fala de Bolsonaro, líderes partidários ligaram para os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre (foto), para tentar entender a declaração. O combinado foi de esperar as próximas indicações do presidente da República para discutir uma reação.