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Nesta terça-feira, o Ibovespa subiu para 7,17% fechando aos 92.214 pontos, fazendo o mercado respirar novamente sem toda a grande pressão causada ontem na segunda-feira (09). A melhora refletiu na queda do dólar que terminou o dia cotada a 4,64 reais, possuindo uma queda de 1,69%.
O movimento de alta é típico de um mercado de muita volatilidade, como está sendo traçado desde o surto do coronavírus e ontem com um atrito preocupante entre Arábia Saudita e Rússia devido aos preços do petróleo, fazendo ser o pior em 21 anos. O tombo acabou por forçar o acionamento do circuit breaker, algo que não acontecia na B3 desde 2017.
A melhora das ações era esperada para hoje, num movimento típico de mercado. Contudo, o que cria uma instabilidade para os próximos dias, serão as crises que causaram a queda.
De acordo com Jason Vieira, economista-chefe da corretora Infinity, não tem nenhuma mudança no cenário atual.
“Não há uma mudança de cenário, em 2008, no auge da crise internacional, contávamos com mais certezas sobre o que estava errado. Agora, não temos ideia da dimensão do problema, por isso, não vemos um fim breve para esse problema.” declarou o economista.
Os demais motivos que permitiram a recuperação estão na expectativa de que, nos Estados Unidos, os partidos Democrata e Republicano façam um acordo para dar um grande estímulo fiscal a fim de impedir uma derrocada econômica.
Para a quarta-feira (11), existe uma previsão de uma reunião entre a Rússia com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na esperança de que saia
Está prevista para esta quarta-feira, 11, uma nova reunião da Rússia com a. A expectativa é que saia do encontro um entendimento entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o príncipe saudita Mohammed Bin Salman para a crise do petróleo deflagrada pelos dois.
Nesta terça, o Brent, comercializado em Londres, fechou com alta de 9,9%, cotado a 37,75 dólares. Já o WTI, negociado em Chicago, avançou 11% e terminou o dia valendo 34,55 dólares.