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Cientistas da NASA detectaram evidências na Antártica que podem indicar a existência de um possível universo paralelo, onde as leis da física seriam opostas às nossas. Os especialistas estavam realizando um experimento com a Antena Impulsiva Transiente da Antártica (Anita) para detectar um constante “vento” de partículas de alta energia do espaço quando foram surpreendidos por um ruído vindo do planeta Terra.
Conhecidas como neutrinos subatômicos, essas partículas podem passar completamente pela Terra, devido à baixa energia e massa próxima a zero. No entanto, uma variante de alta energia é interrompida pela matéria sólida do nosso planeta. Esses neutrinos só podem vir do espaço, já que eles seriam impedidos pelos elementos sólidos se estivessem no planeta.
Porém, após analisarem os dados recolhidos pela antena, a equipe descobriu que as partículas estava saindo da neve — um comportamento desconhecido pelas leis da física.
O físico experimental de partículas da Universidade do Havaí e um dos principais pesquisadores do projeto Anita, Peter Gorham, afirmou que esse comportamento pode indicar que os neutrinos se transformaram em algo diferente antes de passar pelo planeta.
De acordo com o especialista, a explicação mais simples para o fenômeno é que, o Big Bang teria formado dois universos: o nosso e outro que teria regras opostas da física que conhecemos. “Nesse mundo-espelho, positivo é negativo, esquerdo é direito e o tempo anda para trás”, declarou Gorham ao Newshub.
Em 2006 e 2014, cientistas do projeto ANITA identificaram um fenômeno semelhante a este, mas a hipótese de que as partículas tinham sido emitidas da Terra foi descartada. Contudo, uma pesquisa realizada em 2016 trouxe a hipótese novamente à tona.
Além disso, os pesquisadores destacaram que essa descoberta pode indicar o aparecimento de uma nova classe de partícula subatômica capaz de penetrar a Terra.