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PL 2630 que ‘regula’ redes sociais é retirada de pauta

O senador e um dos autores da PL 2630, que ‘regula’ as redes sociais e criminaliza Fake News, Alessandro Vieira (Cidadania), pediu na tarde desta terça-feira (02), a retirada de pauta do projeto. A votação estava marcada para a sessão da tarde de hoje.

“Considerando que o relatório não foi apresentado até o momento e que é importante que todos tenham segurança quanto ao seu conteúdo, solicitei a retirada de pauta do PL 2630”, escreveu Vieira no Twitter, que é o autor da proposta junto com os deputados Felipe Rigoni (PSB) e Tabata Amaral (PDT).

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“Reitero a urgência de que seja apreciado e votado pelo Senado, mas garantindo ampla publicidade e debate”, acrescentou Vieira. Como o próprio autor solicitou a retirada, o assunto está fora da pauta do dia.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, marcou uma nova sessão para semana que vem, mas ainda sem uma data definida.

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Sem debate público envolvido, sociedade civil, academia e empresas estão preocupadas com os riscos para a liberdade de expressão. O texto do chamado PL das Fake News, prevê uma série de mecanismos para regulamentar para redes sociais, incluindo serviços de mensagens privadas e conteúdos patrocinados.

Na visão de entidades de direito digital e especialistas no tema, a ideia de responsabilizar as plataformas, presente no primeiro texto do projeto, pode ser uma má ideia. É algo que vai contra o que está posto no Marco Civil da Internet, sancionado em 2014 e considerado a Constituição da Internet Brasileira – segundo a lei, um conteúdo só pode ser retirado do ar mediante ordem judicial. Segundo o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio), que divulgou nota pública na manhã da segunda-feira, sobre o projeto de lei, a alteração poderia levar à censura na rede.

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“Nos colocamos ao lado de organizações de defesa dos direitos na internet ao apoiar que projetos de lei sejam resultado de amplo debate público, para garantir que não representem ameaça à liberdade de expressão e para evitar que tragam insegurança jurídica ao setor”, disse a empresa, por meio de porta-voz do Facebook.

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