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Beneficiários do Auxílio Emergencial doaram mais de R$50 milhões para campanhas eleitorais

Segundo dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cerca de 64 mil beneficiários do auxílio emergencial chegaram a doar mais de 50 milhões de reais para as campanhas do primeiro turno das eleições municipais deste ano.

A TV Globo teve acesso ao documento que revelou a soma dos repasses totalizando R$54,5 milhões.

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Os dados pertencem a um cruzamento de banco de dados de seis órgãos federais: Receita Federal, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e Ministério Público Eleitoral (MPE).

Durante a análise os especialistas inseriram no sistema os dados de pessoas que estão cadastradas para receber o auxílio do governo, além dos que já recebem o Bolsa Família e foi avaliando esses números que os técnicos perceberam o tamanho do  impacto das doações feitas por quem está cadastrado para receber o coronavoucher. Agora, são investigados cerca de R$ 589 milhões.

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Cerca de 31.725 doadores de campanha estão inclusos no programa Bolsa Família ou do auxílio emergencial. De acordo com as prestações de contas, as empresas contratadas para fazer os serviços às campanhas receberam com as doações um total de R$ 386 milhões.

Em 16 de novembro, os analistas haviam contabilizado apenas os beneficiários do Bolsa Família e apenas nessa checagem já havia sido identificado cerca de 1.289 ‘doadores’ entre os sócios e que receberam um total de R$ 940 mil.

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Ainda de acordo com os dados divulgados pelo TSE:

  • 7.985 empresas foram criadas no período de eleição e com sócio filiado a partido político que receberam um total de R$ 68,7 milhões;
  • 12.437 doadores que não estão no regime CLT repassaram um total de R$ 44,2 milhões;
  • 2.751 doadores que não possuem renda compatível fizeram doações que somam R$ 23,7 milhões;
  • 5.603 prestadores de serviço com parentesco de candidatos e que receberam um total de R$ 7,3 milhões;
  • 1.949 fornecedores sem registro na junta comercial ou na Receita que receberam R$ 3,3 milhões;
  • 24 doadores que constam no Sistema de Controle de Óbitos e estão como responsáveis por doações de R$ 36 mil.

Agora os novos dados deverão passar por uma análise através dos juízes eleitorais e isso definirá o rumo das investigações e como será julgado o material das contas eleitorais.

O Ministério Público Eleitoral também vai investigar os casos. Caso confirmadas as irregularidades, todos os candidatos eleitos poderão ter seus mandatos questionados na Justiça.

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