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PF abre inquérito para investigar conduta de Pazuello na crise da saúde de Manaus

Na tarde desta sexta-feira (29), a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar a conduta do ministro da Saúde Eduardo Pazuello na crise na Saúde de Manaus (AM).

O inquérito contra Pazuello foi pedido pelo Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, e, autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski.

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Após o pedido da PGR ao STF, o Ministério da Saúde informou que aguardaria a notificação oficial para se manifestar.

No documento enviado ao STF na última semana, Aras afirma que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre um possível colapso do sistema de saúde na capital do Amazonas ainda em dezembro, mas só enviou representantes ao estado em janeiro deste ano.

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A PGR aponta também indícios de atraso para o envio efetivo de oxigênio hospitalar às cidades amazonenses, o que levou à morte de pacientes com Covid-19 neste mês.

Um outro fato chamou a atenção de Aras. No dia 14 de janeiro, portanto oito dias depois de Pazuello saber do iminente colapso no sistema de saúde de Manaus, o ministério fez a entrega de 120 mil unidades de hidroxicloroquina, como medicamento para tratar a Covid-19, quase a mesma quantidade de testes do tipo PCR que havia sido entregue ao estado do Amazonas.

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Aras afirma que “a distribuição de cloroquina foi iniciada em março de 2020, inclusive com orientações para o tratamento precoce da doença, todavia sem indicar quais os documentos técnicos serviram de base à orientação”.

O PGR defende o aprofundamento nas investigações sobre os “gravíssimos fatos imputados” ao ministro, “considerando que a possível intempestividade nas ações do representado, o ministro Eduardo Pazuello, o qual tinha dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados, pode caracterizar omissão passível de responsabilização cível, administrativa e/ou criminal”.

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“Mostra-se necessário o aprofundamento das investigações, a fim de se obter elementos informativos robustos para a deflagração de eventual ação judicial”, diz Aras.

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