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Na tarde desta segunda-feira (22), os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), e de Niterói, Axel Grael (PDT), confirmaram que as duas cidades vão adotar regras de isolamento ainda mais rigorosas para conter a Covid-19.
Durante os 10 dias (26 de março a 4 de abril) de vigência dos novos decretos só estarão autorizados a funcionar os serviços essenciais. A vacinação contra a doença não será interrompida.
Não poderão abrir:
- Lojas de comércio não essencial;
- Shoppings;
- Bares, lanchonetes e restaurantes (só podem funcionar no esquema drive thru ou entrega);
- Boates;
- Danceterias;
- Museus;
- Galerias;
- Bibliotecas;
- Academias de ginástica;
- Salões de cabelereiro;
- Clubes;
- Quiosques;
- Parques de diversão
- Escolas
- Universidades
- Creches
Poderão funcionar:
- Supermercado;
- Farmácia;
- Transporte;
- Comércio atacadista;
- Pet shop;
- Lojas de material de construção;
- Locação de carros;
- Serviços funerários;
- Bancos
- Serviços médicos
- Mecânicas e loja de autopeça
- Hotelaria, com serviço de alimentação restrito a hospedes
Segundo secretários de saúde das duas cidades, os critérios utilizados para as medidas foram os aumentos de casos, óbitos, atendimentos hospitalares e utilização de eitos da rede pública.
O secretário de saúde de Niterói, Rodrigo Oliveira, disse que, em três dias, a cidade passou de 56% para acima dos 90% de ocupação de UTI em hospitais particulares. Na rede SUS, a ocupação era de 86% nesta segunda.
O secretário de saúde do Rio, Daniel Soranz, disse que o ideal é que as restrições fossem coordenadas pelo governo estadual, mas, na ausência de entendimento nesse sentido, os municípios decretaram as medidas. “Durante a pandemia, nunca se teve tantas pessoas internadas em leitos de UTI”, afirmou.