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O Brasil passou a ter 401,6 mil pessoas a mais com carteira assinada em fevereiro. Foram 1.694.604 admissões contra 1.292.965 demissões no mês. Essa foi a maior criação de empregos formais para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1992.
Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério da Economia.
O indicador considera apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais. No acumulado do ano de 2021, o saldo é de 659,8 mil vagas a mais.
A abertura de vagas supera a mediana das projeções de analistas do mercado, que estimavam saldo de 250 mil contratos. O governo atribui parte do resultado ao Programa de Manutenção do Emprego (Bem), que possibilitou a suspensão do contrato de trabalho e a redução de jornada com pagamento de uma complementação por parte do governo na pandemia.
Atualmente, há 3,5 milhões de trabalhadores com garantia provisória de emprego.
O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que o resultado positivo indica que a economia estava retomando crescimento antes do recrudescimento da pandemia. “Mais uma vez o vigor da economia brasileiro superando as expectativas”, declarou ele. “Nós temos que admitira que a economia, do ponto de vista formal de trabalho, está se recuperando em grande velocidade”.
O ministro da Economia falou que o foco agora deve ser a vacinação em massa para o retorno seguro ao trabalho.
Segundo ele, o governo quer renovar o Programa de Manutenção do Emprego para proteger os empregos formais e reformular o seguro-desemprego.