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O leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), realizado nesta sexta-feira (30) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), arrecadou R$ 22,6 bilhões, com a venda de três dos quatro blocos ofertados. O consórcio Aegea leva o bloco mais atrativo por R$ 8,2 bilhões. O Leilão da companhia de saneamento do Rio de Janeiro registrou ágio médio de 113%
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes participaram do leilão.Na ocasião, o mandatário disse que a medida marca a economia e reforça confiança de investidores no país.
“É uma satisfação estar aqui. Devo a Deus a minha segunda vida, devo a Deus esse mandato e reafirmo minha lealdade ao povo brasileiro. Esse é o momento que marca a nossa história, a nossa economia. O governo voltado para a liberdade de mercado, na confiança dos investidores e na crença de que o Brasil pode ser diferente. Muito obrigado governador do Rio de Janeiro, meu amigo Cláudio Castro, Paulo Guedes, (Rogério) Marinho e demais envolvidos. Brasil acima de tudo e o nosso Deus acima de todos”, disse Bolsonaro.
Considerada o maior projeto de saneamento do Brasil, a concessão da companhia teve ágio médio de 113%. O valor obtido será dividido entre o Estado, 29 municípios do Rio e o Fundo Metropolitano. Vale lembrar que essa é a primeira grande concessão após a aprovação do Marco Legal do Saneamento básico.
A expectativa é que esses recursos acelerem o acesso a água tratada e esgoto a quase 13 milhões de pessoas em até 12 anos. Segundo o novo marco do saneamento, o prazo para universalização da rede é até 2033.
O bloco mais barato, que reúne bairros da Zona Oeste da cidade e seis municípios, não foi vendido.
