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Na tarde desta quinta-feira (22), o governo federal anunciou um desbloqueio de R$ 4,5 bilhões do Orçamento deste ano de 2021. Isso foi permitido pela alta na arrecadação de impostos nos últimos meses. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa do Ministério da Economia.
A pasta informou que o desbloqueio pode possibilitar a ampliação das despesas discricionárias do Poder Executivo na ordem de R$ 2,8 bilhões. As despesas discricionárias são também conhecidas como “não obrigatórias”.
Dados do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas relativo ao terceiro bimestre mostram que o Ministério da Educação (MEC) deve ser a pasta mais beneficiada, com o desbloqueio de R$ 1,5 bilhão de seu orçamento.
Na sequência, o Ministério da Economia terá R$ 830 milhões desbloqueados, seguido pela Defesa, que terá R$ 671 milhões liberados.
O relatório também revisa para R$ 1,8 trilhão a estimativa de receitas primárias do governo – valor ligeiramente acima do anunciado em maio, de R$ 1,7 trilhão. A estimativa para despesas primárias, por sua vez, é de R$ 1,632 trilhão, contra os R$ 1,620 anunciados no último levantamento.