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Nesta segunda-feira (02), termina o prazo dado pelo corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Felipe Salomão, para que o presidente da República Jair Bolsonaro apresente provas de fraude nas eleições nas eleições.
O pedido foi feito em portaria de 21 de junho, que instaura procedimento administrativo para apurar a existência ou não de elementos concretos que possam ter prejudicado as duas últimas eleições.
Inicialmente, as provas deveriam ser apresentadas por Bolsonaro em 15 dias, mas, devido ao recesso de julho, o prazo foi estendido.
Bolsonaro disse em março de 2020 ter “provas” de que as eleições de 2018 foram fraudadas. Em entrevista em Miami (EUA), o presidente afirmou que teria sido eleito no 1º turno e que apresentaria tais provas “em breve”.
Desde então, falou em outras ocasiões que houve fraude tanto no pleito de 2018 quanto no de 2014, que reelegeu Dilma Rousseff (PT).
Na última semana, Bolsonaro disse que há “indícios fortíssimos ainda em fase de aprofundamento que nos levam a crer que temos que mudar esse processo eleitoral”. E completou: “Não temos provas, vamos deixar bem claro, mas indícios”.
No domingo (1º), Bolsonaro voltou a falar das fraudes. Assim como na transmissão de 29 de julho, não falou em provas, mas em “indícios fortíssimos de manipulação”.