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Na tarde desta segunda-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, foi sorteado relator da notícia-crime do PSOL e do PDT contra Bolsonaro por uma fala do presidente associando a vacinação contra a Covid à Aids.
Na ação, os parlamentares afirmaram que o ato de Bolsonaro é um “absoluto desrespeito para com o país e com as famílias enlutadas” e “coloca sua ideologia autoritária acima das leis do país, mentindo de forma criminosa sobre as vacinas, colocando em risco uma estratégia que vem diminuindo drasticamente o número de mortes no país”.
A declaração de Bolsonaro foi baseada em um estudo divulgado pela revista científica “The Lancet” e replicada, a princípio, pela revista Exame.
A matéria original sobre o assunto foi publicada em 20 de outubro de 2020 pela Exame. O estudo publicado no jornal científico The Lancet, no dia 19 de outubro de 2020, diz que, para alguns pesquisadores, algumas vacinas contra a Covid-19 usam um adenovírus específico no combate ao vírus SARS-CoV-2 podem aumentar o risco de que pacientes sejam infectados com HIV, o vírus da Aids — para isso, a pessoa precisa ser exposta ao vírus.