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Após 5 altas seguidas, setor de serviços recua em setembro

Depois de cinco meses de alta, o setor de serviços registrou um recuo de 0,6% em setembro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (12). A mediana das expectativas do mercado apontava para alta de 0,5%.

 

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Mesmo com a queda de setembro, o setor ainda ficou 3,7% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro do ano passado. Contudo, está 8% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014.

Segundo o IBGE, quatro das cinco atividades investigadas pelo levantamento acompanharam a queda. O destaque ficou com os transportes (-1,9%), que tiveram a taxa negativa mais acentuada desde abril do ano passado (-19%). O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, disse que a alta no preço das passagens aéreas provocou forte influência no resultado. “O principal impacto negativo nessa queda do setor de serviços veio dos transportes, que foram influenciados pelas quedas no transporte aéreo de passageiros, devido à alta de 28,19% no preço das passagens aéreas, no transporte rodoviário de cargas e também no ferroviário de cargas”, disse.

As outras atividades que também tiveram queda no período foram outros serviços (-4,7%), informação e comunicação (-0,9%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%). O pesquisador disse que a queda do setor de serviços se deu de maneira relativamente disseminada. “Quando observamos por segmentos, as principais pressões negativas vieram, além do transporte aéreo de passageiros, de serviços financeiros auxiliares, investigado dentro de outros serviços, e de telecomunicações, dentro do setor de serviços de informação e comunicação”, completou.

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Para o pesquisador, a criação de uma base de comparação alta explica a retração nos serviços financeiros auxiliares. “A queda da taxa de juros fez com que as pessoas e os investidores institucionais buscassem outras formas de investimento, fugindo da poupança e usando como intermediários financeiros corretoras de títulos e valores mobiliários. Então esses serviços tiveram crescimento de receita bastante expressivo nos últimos anos. A queda desse segmento em setembro se deve a essa base de comparação alta”, observou.

 

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Houve queda no volume de serviços em 20 das 27 unidades da federação. O maior impacto veio de São Paulo (-1,6%), seguido por Minas Gerais (-1,3%), Rio Grande do Sul (-1,3%), Pernambuco (-2,2%) e Goiás (-2,2%). Já Rio de Janeiro (2,0%), Distrito Federal (2,9%) e Mato Grosso do Sul (3,6%) tiveram as maiores altas.

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