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Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (07), o governo federal anunciou que tomará medidas para reabrir as fronteiras do país. De acordo com o governo, a medida será possível em razão dos níveis de vacinação da população.
A reabertura contraria as recomendações de todos os especialistas, inclusive o que vem defendendo a Anvisa. O órgão defende maior restrição no acesso de estrangeiros ao país e a exigência do “passaporte da vacina”.
“É necessário defender as liberdades individuais, respeitar os direitos dos brasileiros acessarem livremente as políticas públicas de saúde. E é assim, como falou o ministro Ciro Nogueira [Casa Civil], que já conseguimos imunizar com as duas doses cerca de 80% da população brasileira acima de 14 anos, a nossa população vacinável, mais de 175 milhões de habitantes”, declarou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Segundo Queiroga, a decisão do governo foi por adotar duas medidas:
- Exigir teste negativo do tipo RT-PCR, realizado até 72 horas antes, para os passageiros que venham do exterior e desembarquem no Brasil;
- Exigir quarentena de cinco dias para os indivíduos não vacinados que cheguem ao país, seguida de um teste RT-PCR. Se o resultado for negativo, o passageiro é liberado para transitar em solo brasileiro.
“Nós nos reunimos diversas vezes para buscar uma tomada adequada de decisão. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS), a respeito da variante ômicron […] já se pronunciou a esse respeito, dizendo da responsabilidade que se deveria ter ao impor restrição a cidadãos que eventualmente não tomaram as suas doses de vacina”, afirmou Queiroga.