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Neste sábado (18), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o intervalo para a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 será reduzido de cinco para quatro meses. Segundo a pasta, a medida tem como objetivo ampliar a proteção contra a cepa Ômicron.
“A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco. A portaria com a modificação será publicada na segunda-feira. Informem-se sobre o calendário vacinal de seu município e veja se já chegou a sua vez”, escreveu Queiroga no Twitter.
O reforço poderá ser aplicado em qualquer pessoa maior de 18 anos que tenha recebido as duas doses de vacina, respeitando o prazo mínimo dos quatro meses após a segunda aplicação. Além disso, o Ministério reitera a importância de se completar o ciclo vacinal e pede àqueles que tomaram apenas a primeira dose para retornarem aos postos de vacinação.
Conforme as orientações emitidas pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid), a vacina da Pfizer será utilizada como dose de reforço em pessoas vacinadas com os imunizantes Coronavac, AstraZeneca e Pfizer. A opção por essa vacina levou em consideração o aumento da resposta imunológica no esquema heterólogo. De maneira alternativa, os imunobiológicos da Janssen e AstraZeneca também poderão ser utilizados na dose de reforço.