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A Justiça decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar o Guarda Municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda. A informação é do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
O guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite deste sábado (09), em Foz do Iguaçu (PR). A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidiário e pré-candidato Lula (PT).
Inicialmente, a Polícia Civil informou que o atirador, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, tinha morrido após Marcelo revidar. Contudo, às 16h40, em coletiva de imprensa, a delegada Iane Cardoso informou que a polícia errou: o agressor estava vivo e foi levado ao hospital. Até a última atualização, ele estava internado.
De acordo com relatos, por volta das 23h, Jorge Guaranho, que se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), invadiu a festa e atirou em Marcelo, que revidou. A confraternização era promovida na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi). A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas.
Relatos ainda apontam que o policial penal entrou na festa gritando o nome de Bolsonaro e “mito”. Houve uma rápida discussão, e o homem chegou a sacar a arma e ameaçou a todos.
Logo depois, ele saiu, dizendo que voltaria para “matar todo mundo”. Minutos depois, o agente penitenciário chegou atirando no guarda municipal.
A polícia investiga o crime como sendo de “motivação de política”.
“Ele chega na festa ouvindo músicas que remetiam a Bolsonaro. Testemunhas contaram que ele teria gritado ‘Aqui é Bolsonaro’. O guarda pede para ele se retirar e ele não vai embora. O guarda municipal joga pedras contra ele. Assim começa a briga. vamos ouvir mais testemunhas. Informamos anteriormente que Jorge tinha vindo a óbito, mas ele está vivo e estável”, afirmou uma das delegadas que investigam o caso Iane Cardoso.