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Nesta terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro telefonou para irmãos do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PT), Marcelo Arruda, morto no último domingo durante a sua festa de aniversário pró-Lula por um apoiador do chefe do Executivo.
O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) esteve em Foz do Iguaçu e transmitiu ao vivo pelas redes sociais um relato dos irmãos de Arruda, José e Luís.
De acordo com Luís, durante uma chamada de vídeo, o presidente prestou solidariedade à família e lembrou do episódio em que ele próprio foi vítima de um atentado em 2018, na campanha presidencial que mais tarde sairia vitorioso.
“O presidente nos procurou, nos confortou e disse que ele também não é simpatizante desse tipo de agressão até porque ele já sentiu a dor de uma agressão covarde. Deve estar na mente do presidente que agressões covardes doem no peito, doem na alma e que só fazem mal para a sociedade e a convivência dos diferentes”, disse.
O presidente também disse aos familiares de Arruda que a esquerda está tentando botar a culpa do assassinato em seu colo e convidou a família para uma coletiva de imprensa na quinta-feira (15).
Os irmãos de Arruda não deixaram claro se irão aceitar o convite, mas afirmaram a Bolsonaro que não querem que o caso seja explorado politicamente. “A ideia é ter uma coletiva com a imprensa para vocês falarem a verdade, não é a esquerda ou a direita. A imprensa está tentando desgastar o meu governo”, disse o presidente para a família.