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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4 bilhões em setembro. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (03) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.
De acordo com o governo federal, em setembro: as exportações somaram US$ 29 bilhões; e as importações, US$ 25 bilhões.
O saldo divulgado pelo governo representa queda de 9,1% na comparação nominal com o mesmo mês de 2021, quando o superávit foi de US$ 4,4 bilhões.
Na comparação pela média diária, que considera somente dias úteis, a queda foi de 9,3%, de acordo com o governo.
Herlon Brandão, subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, afirmou que a queda em setembro deste ano em relação ao mesmo mês de 2021 é ‘explicada pelo aumento do preço dos produtos importados, puxado por adubos, fertilizantes e combustíveis’.
De acordo com os dados oficiais, no acumulado de janeiro a setembro deste ano, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 47,9 bilhões.
O valor representa queda de 15,1% na comparação com o mesmo período de 2021, quando o superávit somou US$ 56,4 bilhões.
Pela média diária, a queda foi de 15,6%, segundo os dados do governo federal.
No acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 253,8 bi, e as importações totalizaram US$ 206 bi, segundo o Ministério da Economia.
Hoje, o Ministério da Economia também revisou para baixo a sua estimativa para o saldo da balança comercial deste ano.
A nova projeção do governo federal é que a balança feche o ano com saldo positivo de US$ 55,4 bilhões, ante os US$ 81,5 bilhões projetados em junho.
Em março, a expectativa do Ministério da Economia era ainda mais otimista – na época, o governo federal acreditava num recorde histórico, com a balança terminando o ano de 2022 com saldo de US$ 111,6 bilhões.
Ou seja, a previsão foi reduzida à metade de março a setembro.