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Na noite desta sexta-feira (16), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu conceder liberdade ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral. Com isso, ele pode sair da prisão a qualquer momento, este era o último mandado contra o político.
Com um placar de 3 votos a 2 no plenário virtual do STF, o pedido dependia apenas do voto de Gilmar Mendes.
Gilmar acompanhou o voto de Ricardo Lewandowski para revogar a prisão preventiva.
Ele criticou a duração da medida, que dura mais de 6 anos, e, apesar de salientar que não está julgando o mérito dos crimes, votou pela liberação de Cabral por considerar longo o período da medida penal.
Lewandowski foi seguido pelo ministro André Mendonça, que argumentou que a manutenção da prisão não é razoável.
Já Edson Fachin e Nunes Marques votaram para manter a prisão de Cabral.
O ex-governador do Rio responde a mais de 20 processos e já foi condenado a quase 400 anos de prisão.
Cabral era o único político de peso denunciado na Lava Jato que continua em um presídio.