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A defesa de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, disse que ele não vai comparecer à Câmara Legislativa do Distrito Federal para prestar depoimento na comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga os atos de vandalismo de 8 de janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que Torres fique em silêncio durante depoimento. Apesar disso, Moraes determinou que a decisão de ir ao depoimento caberia a Torres. Isso porque o ex-ministro já está preso, e a lei não permite “conduções coercitivas de investigados ou réus para interrogatórios/depoimentos”.
A oitiva dele estava prevista para a próxima quinta-feira (9), às 10h.
“Ele não vai deixar de ir porque ele está arguindo o direito dele ao silêncio. Não. Ele respeita a Câmara Legislativa, mas ele já falou sobre todos os pontos à Polícia Federal. O depoimento dele durou dez horas. Haveria um dispêndio de dinheiro público com essa movimentação e constrangimento desnecessário”, disse o advogado de Torres, Rodrigo Roca.