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Na tarde desta terça-feira (22), o senador Sergio Moro (União-PR) usará a tribuna do Senado Federal para apresentar um projeto de lei que endurece a legislação contra o crime organizado. O ex-juiz está entre as autoridades que seriam vítimas de atentados planejados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). O plano foi frustrado pela operação da Polícia Federal realizada na manhã de hoje.
O texto do projeto que será apresentado por Mor fala no reconhecimento de crimes como “conspiração para obstrução de ações contra o crime organizado” e “obstrução de ações contra o crime organizado”, além de facilitar a segurança de magistrados, promotores e policiais que atuem diretamente contra o crime organizado.
O senador, que é ex-juiz da Lava Jato, afirmou por uma rede social que se pronunciará sobre o caso nesta tarde.
Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e…
— Sergio Moro (@SF_Moro) March 22, 2023
Sergio Moro disse que foi informado no final de janeiro que havia um plano do PCC para sequestrar a ele e a pessoas de sua família.
“É um absurdo, por exemplo, a polícia descobrir que alguém está querendo matar uma autoridade pública e ela tem que esperar o crime começar para poder reagir”, disse o senador à GloboNews.
Outro alvo era o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que desde o começo dos anos 2000 investiga a facção que atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente. O promotor vive há 18 anos sob escolta policial, 24 horas por dia, devido às ameaças de morte recorrentes que recebe do crime organizado.