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A Polícia Federal (PF) e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assinaram um acordo de delação premiada. O documento ainda deverá receber aval do Ministério Público Federal (MPF) e ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Cid prestou um novo depoimento à PF na semana passada no inquérito sobre a conduta do hacker Walter Delgatti Neto na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos falsos, entre eles alvarás de soltura, no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
O acordo de delação premiada ainda precisa ser homologado pelo MPF e pelo STF. Se for aprovado, Cid poderá ser beneficiado com a redução de sua pena, a extinção da pena ou o perdão judicial.
Cid está preso desde 3 de maio. Ele é investigado por participação em um esquema de fraude em cartões de vacinação, em tentativa de golpe de Estado, no caso das joias estrangeiras dadas a Jair e Michelle Bolsonaro e no caso dos atos extremistas de 8 de janeiro.