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Tarcísio pede à Justiça aumento de multa para sindicatos de transporte após greve

Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP

Nesta terça-feira (3), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou sua intenção de solicitar à Justiça um aumento nas multas aplicadas aos sindicatos dos trabalhadores do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp, devido ao descumprimento de decisão judicial ao realizarem greves em oposição ao plano de privatizações.

O desembargador Ricardo Furtado de Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-2), estabeleceu uma multa de R$ 500 mil em caso de desrespeito à operação mínima durante a greve de 24 horas anunciada. Os sindicatos envolvidos planejam realizar uma nova assembleia na noite desta terça-feira para deliberar sobre a continuidade da paralisação nos próximos dias.

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“É muito triste ver a população ser privada do transporte público, do transporte coletivo, que é um direito social, para uma pauta que é própria, que é corporativa, ou seja, não faz o menor sentido. Uma greve política que não tem o que ser reivindicado. Nós não estamos tratando de dissídio. Aliás, já tivemos essa discussão no passado, é a quarta greve que é chamada neste ano e o cidadão está sendo privado (de transporte)”, disse Tarcísio, em entrevista à GloboNews.

“A gente lamenta também esse descumprimento da decisão judicial. Ou seja, além de desrespeitar o cidadão, estão desrespeitando o Judiciário. Por isso, a gente já está pedindo um espaço para despacho, está peticionando, pedindo o agravamento das sanções, pedindo para que a Justiça, que é o grande árbitro dessas questões, possa realmente fazer valer aquilo que já foi decidido”, completou o governador.

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O desembargador afirmou que a greve é “um direito à luta pelo direito”, mas que, quando a paralisação tem motivações políticas e não trabalhistas, já há jurisprudência que a considera abusiva.

A greve conjunta dos servidores do Metrô, da CPTM e da Sabesp foi deflagrada nesta terça-feira contra o plano de privatizações dessas empresas, que estão em fase de estudo pelo governo Tarcísio. A desestatização das companhias estaduais foi uma das promessas de campanha do governador nas eleições de 2022.

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