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Peritos da Polícia Civil revelaram que Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, foi vítima de estrangulamento nas mãos de Reynaldo Nascimento, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O suspeito, de 22 anos, admitiu o crime e foi detido temporariamente por 30 dias, conforme informações da TV Globo.
De acordo com a versão apresentada pela polícia, Reynaldo levou a menina para uma casa abandonada próxima à residência da vítima, onde a violentou sexualmente. Alegadamente, diante do choro da criança, o agressor optou por tirar-lhe a vida.
No exame pericial realizado no corpo, foram identificadas marcas de faca no pescoço da criança. Em seu depoimento, Reynaldo afirmou ter decidido estrangular Kemilly em vez de degolá-la, alegando ter sentido pena.
O delegado Mauro César informou que a perícia foi realizada, o corpo foi reconhecido pelo tio da vítima, e as partes genitais da menina apresentavam lesões evidentes.
A família de Kemilly esteve no Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu para tratar da liberação do corpo, que será sepultado às 17h desta segunda-feira no Cemitério de Nova Iguaçu. Reynaldo compareceu posteriormente para realizar o exame de corpo de delito. Ele enfrentará acusações de homicídio qualificado e estupro de vulnerável.
Os investigadores estão apurando a possível participação de outras pessoas no crime, embora tenham descartado a envolvimento da mãe do suspeito. A mãe de Kemilly, Suelen Silva, será alvo de investigação por abandono de incapaz, pois a menina foi deixada sozinha em casa com os irmãos menores.
O suspeito, Reynaldo, foi transferido para o presídio de Benfica, na Zona Norte, que é a entrada do sistema penitenciário. A polícia esclareceu que o corpo da menina foi encontrado escondido em um saco de ração próximo à casa do agressor, descartando a possibilidade de esquartejamento.