A Justiça do Rio manteve a prisão do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, durante audiência de custódia realizada nesta terça-feira (26). O criminoso, que está preso em Bangu 1, presídio de segurança máxima do Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste da capital, participou da sessão por videoconferência.
Chefe da milícia e alvo de 12 mandados de prisão, Zinho se entregou à Polícia Federal no domingo (24), acompanhado por uma advogada e sua filha de 22 anos. A decisão do juiz Diego Fernandes Silva Santos de manter a prisão foi fundamentada em questões de segurança, considerando as dimensões da sala de audiências e o reduzido efetivo de agentes responsáveis pela segurança no local.
Ao ser questionado, Zinho afirmou não ter sofrido violência durante a prisão pelos agentes da Polícia Federal. A decisão mantém o criminoso isolado em uma cela de aproximadamente 5 m² na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, também conhecida como Bangu 1, sem direito a banho de sol inicialmente para evitar contato com outros presos. Suas refeições serão servidas na própria cela, que está localizada na galeria reservada a milicianos dentro do presídio.
