A partir desta segunda-feira (1º), o salário mínimo de R$ 1.412 entra em vigor no Brasil. Este novo valor representa um aumento significativo de 6,97%, equivalente a R$ 92, em comparação com o piso estabelecido em 2023, que era de R$ 1.320. O reajuste do salário mínimo também é aplicado a aposentadorias, pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e BCP (Benefício da Prestação Continuada), entre outros benefícios.
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), cerca de um quarto da população do país, equivalente a 54 milhões de pessoas, é impactado pelo salário mínimo.
Esse aumento segue a nova regra de valorização aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em agosto. A fórmula leva em consideração dois fatores: o PIB (Produto Interno Bruto) de 2022, que cresceu 3%, e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado por 12 meses até novembro, encerrando em 3,85%.
Com essa regra, o governo busca preservar o poder aquisitivo do salário mínimo e, em caso de crescimento da economia, proporcionar aumentos. Sem a nova política de valorização, o salário mínimo teria que ser reajustado apenas pela inflação, conforme estipulado pela Constituição Federal, resultando em um valor de aproximadamente R$ 1.370.