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A Polícia Federal (PF) descobriu que a “minuta do golpe”, encontrada na casa Anderson Torres, em janeiro de 2023, previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Segundo as investigações da PF, Bolsonaro teria pediu que os nomes de Pacheco e Gilmar fossem retirados do texto, mas o de Moraes, mantido.
De acordo com a Polícia Federal, a agenda de Alexandre de Moraes era inteira detalhada para que o ministro do STF fosse acompanhado em tempo integral.
Segundo a PF, caso houvesse o “golpe militar” planejado pelo suposto grupo, Moraes pudesse ser preso.
Ainda de acordo com as investigações da PF, militares da ativa pressionaram os que eram contrários ao “golpe” para tentar fazê-los aderir, e que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, recebeu um pedido de R$ 100 mil para ajudar na organização de supostos “atos golpistas”.
Segundo a decisão, a “minuta do golpe” que previa a prisão de autoridades foi apresentada a Bolsonaro por Filipe Martins e Amauri Feres Saad.